Este artigo objetiva aprofundar a compreensão do trinômio invéxis-tenepes-autodesperticidade, ou seja, a vivência teática por parte da conscin intermissivista, homem ou mulher, de três conquistas evolutivas ideais, ao mesmo tempo: a inversão existencial, a tarefa energética pessoal e a condição de autodesassédio permanente total, com o objetivo de otimizar a interassistencialidade e a proéxis. No trabalho, cuja metodologia se fundamenta em experiências do autor, analisam-se as conexões entre tais vivências, buscando oferecer dicas para otimizá-las.
Este artigo tem a proposta de incentivar a prática da técnica da reciclagem existencial (recéxis), apresentando abordagens e informando sobre técnicas já existentes que visam auxiliar o reciclante existencial enquanto conscin aplicante. O intuito é contribuir para a sistematização das propostas teóricas e técnicas do corpus da Recexologia, possibilitando a autovivência relativa à referida técnica. Na pesquisa foi realizado levantamento bibliográfico, no qual se destacou o autor Waldo Vieira (1932–2015), propositor da técnica e da Conscienciologia, como o mais citado pesquisador do assunto. Além dele, outras publicações de referência, especialmente das autoras Marta Ramiro (1953–) e Luimara Schmit (1971–) foram utilizadas para embasar as ideias propostas. Os resultados evidenciaram a necessidade de se realizar mais debates sobre o assunto para promover novas ideias e gerar verpons que possam auxiliar os interessados na aplicação da recéxis.
O presente texto tem o objetivo de analisar e buscar compreender as interações sinérgicas envolvendo a aplicação simultânea das técnicas evolutivas da tenepes e da invéxis. O método empregado é principalmente a revisão de
literatura, valendo-se também de minhas experiências pessoais como aplicante
de ambas as técnicas. O trabalho divide-se em duas seções: tenepes catalisadora da invéxis e invéxis catalisadora da tenepes. Na primeira, aborda-se a invéxis em suas categorias principais propostas por Vieira (1994; 2003), apontando-se efeitos da tenepes na catálise de todas elas. Na segunda, sugere-se uma relação de predisposição da invéxis à tenepes, inclusive com a hipótese de minimização da fase inicial. Conclui-se com a afirmação do profundo sinergismo entre tenepes e invéxis, calcado no megafoco interassistencial e efeitos antecipadores da maturidade de ambas as técnicas, predispondo à aceleração da história pessoal.